No tempo
Deixo as histórias.Me vejo menino
No passado das memórias
Já cansado,
Sigo o caminhar
Das longas horas.
Atrás da porta
Restos mutilados
De sonhos cultivados.
Nas ondas do mar
Me afogar anseio
Alheio a tudo
Vivendo o meu tudo
Neste todo sem meio
Na amplitude
Das vagas.
A soluçar sem lágrimas,
A sorrir como bêbado
Sou um livro sem páginas
No delírio desta estrada.
14/02/ 05
(E.Swami Senghor)
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