sábado, 13 de julho de 2013

MUTILADO


 
 
 
 
 
 
 
 
No tempo
Deixo as histórias.
Me vejo menino
No passado das memórias
Já cansado,
Sigo o caminhar
Das longas horas.
Atrás da porta
Restos mutilados
De sonhos cultivados.
Nas ondas do mar
Me afogar anseio
Alheio a tudo
Vivendo o meu tudo
Neste todo sem meio
Na amplitude
Das vagas.
A soluçar sem lágrimas,
A sorrir como bêbado
Sou um livro sem páginas
No delírio desta estrada.

       14/02/   05       
(E.Swami Senghor)

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