Numa ansiosa ternura
Agora se manifesta
Na ironia explícita
Da hipócrita candura.
É o paradoxo da criatura,
Entre imagens desafiantes
Idéias e ideais flutuantes.
É apenas a criatura
Na sensibilidade humana
Que se proclama “Narciso”
Com o sentimento
Que de “Si” emana.
E deita-se sobre a cama
Em sonhos e devaneios
De uma vida cigana.
23/04/05 (20:55)
(E. Swami Senghor)
Nenhum comentário:
Postar um comentário