..Sim, sou
bêbado.
Pois bêbado é
minha sina.E te bebo ainda menina
Num passado muito risonho.
E te bebo entre sonhos
Nestes dias azinhavres.
Ah! Como te bebo,
Avezinha inocente
A voar meu céu,
Na candidez altiva
E eloqüência de gestos.
E que faço eu,
Nestes atos indigestos?
Ah! Neste mar de versos
Só tenho a solidão
Como eterna companhia.
Que ironia!
16/08/04 (12:20)
(E. S. Senghor)
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